sexta-feira, 8 de julho de 2011

Dono.

Há muito abdiquei esse tom romântico de ser. Mas, hoje, por alguma razão, decidi retomar esse lado, já que uma vez,não mate ninguém, creia eu. Meio meloso como se deve ser, meio idiota, mas é como se deve se sentir, quando se tem a sensação de pertencer à alguém, em específico. Quando se é dono de um mundo, alheio á este, onde só quem o habita é você e alguém. Dono um do outro.

...dono dos meus olhos é você, um alguém que desconheço,
que ainda está por vir, e que manda dizer logo, antecipadamente:
Dono dos teus olhos serei eu.
Para que a ti possa te pertencer.
Para a nós, nos pertencer.
Para um novo mundo criarmos.
Para que nossas partículas se choquem,
em um desatino malcriado e estouvado,
e delas criem um universo,paralelo à este. Um mundo à parte de tudo e todos.
Só pra eu te mostrar a música que eu fiz agora,
Pra você ver a melodia que fazemos,
Que com suavidade toca a tudo,
Que com agilidade, alegra o mundo.
Dono dos meus olhos, para que assim seja.
Fiz-me dono de mim mesmo, para a mim me pertencer.
Para cuidar de mim, até que seja chegado o dia,
o dia em que os fatos não serão meras palavras vazias;
onde ninguém esperará ninguém.
Onde os meus olhos serão guiados ao sentido
de onde quem esperei, estiver.
Para aí poder dizer: dono dos meus olhos, é você...



[ inspirado em Luz dos Olhos, de Cássia Eller ]

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