quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

Mais uma confissão rápida.

''We were the Kings and Queens of promise,
We were the victims of ourselves.''
[Kings and Queens-30 Seconds to Mars] 

Como numa peça de teatro, viver os dias, sem um script, como um palhaço desgarrado, como um louco alucinado, vivendo em cada situação com uma intensidade, sentindo tudo e todos, cada energia solta, como num fio desencapado, e você será capaz de sentir, se tocar, se quiser, se se permitir. Se quiser. Na velocidade que você quiser. Se você colocar tudo em um desejo. Deixe tudo fluir, como a mais suave brisa que espalha o dente-de-leão, que o leva para lugares nunca antes imaginados, sem menos imaginar, sem se querer. Colocar tudo nos seus devidos lugares, como guardar livros na estantes.
Ser capaz, de a tudo poder passar, sem medo algum de verdade, de fugir de todo tipo de mentira, seja ela para os outros (ou para si mesmo), mas ser capaz de fluir, de se deixar leve, de voar sem precisar de asas. De não sentir-se preso a nada. De cuspir cada verdade. De ser honesto. De não tert medo de ser honesto. Quem disse que o 8 e o 80 são os únicos extremos de que podemos atingir? Somos capazes de mais, muito mais. De produzri fogo, o fogo de nossas palavras. De imprimir em cada gesto, cada vírgula, cada palavra, o calor de quem somos. Somos muito mais além do que nos definimos, além de scripts, além de nossas frases, somos muito, mas muito mais além. Basta nos deixarmos nos invadir por aquilo que não tem nome, que nos deixa com nó na garganta, o encontro de todas as minhas formas de eu. ''Somos o reis e rainhas de nossas promessas'. De nossos destinos. Uma sensação estranha. Como tocar num fio desencapado.